quarta-feira, 3 de junho de 2009

Da escolha de um obstetra - parte III

Ok, continuando.

Então, eu tinha a indicação do Dr. Paulo*. Mas dai chegou o inverno, que aqui no Sul é muito rigoroso. Tive uma serie de infecções respiratorias (sinusite, bronquite) e tinha de tomar antibiotico. Nao sei se é verdade, mas dizem que o antibiotico atrapalha a formação dos fetos, então, nem pensei em engravidar neste momento. Mais tarde, quando melhorei, resolvi marcar uma consulta com ele. O Dr. Paulo foi muito atencioso. Pediu meus dados medicos, fez exame e conversei com ele sobre o parto e sobre o meu convenio. Ele disse que nao tinha problema, mas so poderia "fazer" o meu parto num determinado hospital onde ele tambem dava plantões. Como o hospital é bom e bem conhecido na cidade aceitei.

Mas esta é outra lição. Se você sonha com um parto humanizado, procure ver se o hospital em que seu médico atende também é humanizado. Se tem condições físicas (como quartos especiais, banheiras, etc) de fazer este tipo de parto. Algumas vezes o pré-parto (o periodo da dilatação) acontece em salas grandes, com mais de duas mulheres gritando e o ambiente pode não ser muito bom. Minha mãe conta que teve de ficar no corredor (a trinta anos atras), e era um dos melhores hospitais da cidade.

Ele me deu seu celular e disse que qualquer problema era para contata-lo. Ah e tambem para começar os treinos. Um medico que possa ser encontrado a qualquer hora é imprescindivel no transcorrer da gravidez ( e um pediatra tambem, depois).

Dai aconteceu um fato muito interessante. Um belo dia, eu levantei com muita comichao. Mas estava insuportavel. Resolvi ligar para o consultario dele e ver se podia marcar uma consulta naquele dia. Atendeu uma voz de rapaz, que eu pensei que fosse um enfermeiro ou algum substituto da secretaria (como era verão, ela podia estar de ferias). Perguntei se podia marcar uma hora com o Dr. Paulo* ele disse: - "Olha eu só fico até as 10horas." - Eram 9 horas. Só posso dizer que voei até o consultório dele.

Na verdade ele estava de fêrias e por acaso, naquele dia, teve a inspiração de arrumar uns papêis em seu consultório. Nem a secretária dele sabia disso, e por isso ele estava sozinho quando atendeu o telefone. Após contar a historia me atendeu bem-humorado. Não era nada grave, apenas um fungo.

É um pouco de sorte também ajuda...

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