Eu ja falei em outro post sobre a questao da familia extensa. Tios, primos, avos, etc.
O fato é que além do Zezé ser filho unico, ele também é o único neto, ou seja, não tem primos. Para mim, os primos sempre foram importantes e agora vejo que eles está crescendo sem esse apoio. É claro que continuo mantendo algum contato com minha familia extensa, mas com ele é diferente. Ele não tem ninguem da idade dele para brincar.
Aliás, é muito estranho quando ouço um filho (ou filha) de uma prima (ou primo) chamando-a de mãe (ou pai). O quê, aquela pessoa que conheci quando criança, que passavamos as ferias juntos, que fazíamos os temas da escola juntos, que eu fui no aniversario de 15 (ou de 10 ou de 20) anos , agora é mãe (ou pai)? Embora racionalmente eu entenda (eu também sou mãe) as vezes é difícil admitir que o tempo passou...
É claro que o Zezé tem os amiguinhos da creche que vão ficar com ele mais uns três anos, mas ainda assim é diferente. Com os parentes, mesmo que a gente não goste de certo habitos, conhece e sabe o que eles fazem. Com outras pessoas é mais complicado, os códigos de relacionamentos podem ser outros.
Agora existem os filhos dos primos (primos segundos do Zezé) e, ele os conhece e até podem ser amigos, mais ainda assim, é diferente...
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Ana, que post interessante, pois retrata as novas estruturas familiares da nossa sociedade. Também tenho filha única e como sou a mais velha quase corri o risco de ser a única mãe dentro da casa da minha mãe, mas meus irmãos foram sapequinhas e Malu tem dois primos, mas ela filosofa muito para entender a quantidade dos primos de terceiro ou segundo grau. Ou seja, os filhos dos meus primos. Espero que escreva mais sobre isso aqui no blog, gostei muito das suas reflexões.
ResponderExcluirVim aqui para lhe agradecer por participar da nossa pesquisa da blogosfera materna. Acabo de publicar a lista dos 80 blogs que também dedicaram seu tempo nas respostas. Obrigada eqdo puder dá uma passadinha lá para conhecer os outros blogs. Abraços e eterna gratidão!